Queda de cabelo
em homens (calvície masculina)
A alopecia androgenética, ou padrão de calvície masculino (PCM), é a causa mais comum da queda de cabelo nos homens. Ao contrário do que acontece nas mulheres, a calvície masculina (frequente e erradamente escrita "calvice") é padronizada e previsível: começa habitualmente com um recuo da linha do cabelo nas têmporas, as chamadas "entradas", que depois alastra à coroa da cabeça, dando origem a uma mancha de calvície que vai aumentando progressivamente.
É causada por uma sensibilidade genética dos folículos capilares a um tipo de hormona chamada Dihidrotestosterona (DHT), resultante da ação da enzima 5-alpha reductase sobre a testosterona, que faz encolher os folículos. Isto reduz o seu tempo de vida e impede-os de substituir o cabelo normalmente.
Esta condição é geralmente hereditária, podendo contudo dever-se a causas hormonais específicas que levam à retração dos folículos. Pode ainda ser agravada por outros fatores, como stress ou doença, em cujo caso é possível atrasar ou reverter a queda do cabelo.
É mais comum a partir dos 25 anos, mas ocorre também em homens mais jovens. A espessura, comprimento e qualidade do cabelo alteram-se gradualmente, fazendo com que o cabelo novo cresça mais fino, mais curto e mais fraco, e consequentemente menos visível. Com o decorrer do tempo fica-se com cabelo velo (parecido ao dos bebés), em vez do cabelo terminal que se tinha.
Além da hereditariedade existem outros fatores que podem acelerar a queda de cabelo, sendo por isso fundamental adotar alguns hábitos para preveni-la, ou pelo menos atenuá-la. O cabelo, como qualquer parte do nosso corpo, também reflete o nosso estilo de vida.
As alterações na saúde do cabelo podem ser também um alerta de que algo não está bem no nosso corpo, uma vez que o organismo dá prioridade aos orgãos vitais quando está sob a influência de doenças, má nutrição, stress, depressão, medicamentos ou alterações hormonais.
A queda de cabelo anormal e excessiva pode ser contrariada por um programa estimulante intensivo do folículo e do bolbo capilar, que limpa e nutre o couro cabeludo em profundidade, favorecendo a microcirculação cutânea e a vitalidade do fio.
Lidar com a calvície
Quando confrontados com a falta de cabelo, que vêem agravar-se de dia para dia, muitos homens tentam produtos que prometem resultados rápidos, geralmente através de uma simples aplicação tópica (ampolas). Outros recorrem a mezinhas e remédios caseiros, nem sempre aconselháveis, podendo mesmo piorar a situação.
O melhor, como em qualquer questão estética ou de saúde, é consultar um especialista, neste caso um tricologista. Este pode avaliar o problema e propor um tratamento capilar personalizado com base no tipo de cabelo, tipo de queda, caraterísticas individuais e questões estéticas.
Quando a falta de cabelo é já demasiado extensa, ou por algum motivo é inviável recorrer outro tratamento, os atuais métodos de integração capilar são uma alternativa procurada pelos homens (e mulheres) devido às suas vantagens: é uma solução mais fácil, económica, rápida e indolor, que não requer cirurgia, anestesia, longos períodos de recuperação ou riscos de saúde.
A queda de cabelo não é idêntica nos homens e nas mulheres, devendo ser analisada caso a caso, assim como os tratamentos a aplicar, que variam de pessoa para pessoa.
Escala de Halmilton/Norwood
A Escala de Hamilton / Norwood é utilizada para classificar a calvície masculina. Esta escala de referência identifica vários estados de falta de cabelo, que vão da falta ligeira na frente à calvície mais extensa desde a coroa da cabeça.